Greve de gols de Barcos, gol de pênalti de Ceni e gol do Timão; confira todos os protestos da rodada
O futebol brasileiro presenciou na última quarta-feira um momento fantástico. Através de uma organização inédita no país, os jogadores se mexeram e realizaram protesto promovido pelo movimento Bom Senso F.C. contra a inércia da CBF em algumas questões pleiteadas para que haja melhoria no futebol nacional.
Alguns expoentes do grupo marcaram a noite com jogadas e lances realizados especificamente para o projeto. É o caso de Rogério Ceni, que surpreendeu a todos marcando um gol de pênalti: “Fiz isso para chamar a atenção de todos. Dizem que é impossível corrigir o futebol brasileiro, mas nada era mais impossível do que eu marcar de pênalti. Não tem essa de impossível e basta querer”, disse.
Até Tite, treinador do Corinthians, protestou. E de forma absolutamente impressionante. Com o tão desejado empate praticamente garantido, Tite deu um gole em seu copinho de água, se levantou do banco e gritou: “Façam um gol”. Os jogadores corintianos não entenderam o pedido e coube ao experiente Alessandro conversar com o treinador ao pé do ouvido para entender:
“Quando o Tite mandou que marcássemos o gol, eu fui conversar com ele: ‘professor, o empate está no papo. E nosso o zero a zero, professor?’ Ele respondeu de forma ríspida: ‘a empatabilidade hoje não nos serve, marque o gol enquanto momento máximo do futebol’. Eu confesso que não entendi na hora, mas depois descobrimos que era para o Bom Senso F.C. e ficamos muito orgulhosos do nosso comandante”, disse Alessandro, muito emocionado.
Os cariocas também protestaram: O Botafogo prometeu perder a vaga para a Libertadores e o Vasco jogará a Série B como protesto contra a má administração dos clubes brasileiros. O Atlético-PR também protestou forte, tomando um gol do Weslington Paulista, mas o maior caso é o de Barcos, que está há… na verdade, perdemos as contas e não é possível saber desde quando o matador não mata. O argentino prometeu ficar sem marcar gols até que o futebol brasileiro entre nos trilhos da profissionalização.
“Tamo xunto, torcedor brasileiro. Muita gente me critica por não estar fazendo gols, mas eu faço isso pelo futebol brasileiro. Quero melhorar nossa realidade. Se não fosse por isso, já teria feito uns 40 gols”, disse, pensando que alguém acreditou na história.
A CBF prometeu que se os protestos não pararem, os pênaltis para o Corinthians serão cada vez mais raros e o Fluminense não será salvo do rebaixamento por uma caneta mágica. É pagar para ver.
