Após tantas decisões com ingressos caros, cresce o número de atleticanos em extrema pobreza

Após tantas decisões com ingressos caros, cresce o número de atleticanos em extrema pobreza

Os últimos dois anos do Atlético-MG foram fantásticos. Os anos de 2013 e 2014 foram regados a muita emoção, glória, zoeira e decisão. Só na Libertadores de 2013, foram 4 grandes confrontos decisivos. Depois, Mundial, com mais uma decisão. Em 2014, Recopa e Copa do Brasil. Tudo isso é muito bom para o torcedor do Galão da Massa, certo? Nem tanto.

Para financiar tudo isso e estar junto com o time nesses momentos, os atleticanos tiveram que gastar muito dinheiro. Além dos altíssimos valores de ingressos praticados no Brasil, estacionamento, viagem, agência de turismo, alimentação e desfibrilador entraram na conta do torcedor alvinegro. O resultado disso é o alarmante crescimento de 367% do número de atleticanos em extrema pobreza.

O torcedor Cock Martins explicou como sua vida mudou depois do ressurgimento do Galo nos últimos anos: “A época em que não ganhávamos nada era melhor. Futebolisticamente éramos tristes, mas tínhamos dinheiro para sair com a namorada, para comer um pastel. Agora, todas as minhas economias foram embora durante a Libertadores com viagens à Argentina e Paraguai, e vendi meu carro para ir para o Marrocos. Minha namorada me largou para ficar com um botafoguense que não gasta com nada, a não ser com presentes para ela”, disse Cock.

Para fechar com chave de ouro o empobrecimento dos atleticanos, o Cruzeiro ainda colocou ingressos a R$ 1.000 para os rivais, na final da Copa do Brasil, no Mineirão. Por isso, a partir de janeiro, não haverá mais atleticanos com uma vida organizada financeiramente.

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