Torcedores do Fluminense lamentam preço do Playstation 4: “Libertadores agora nem no vídeo game”
Conhece aquela frase “a tecnologia a serviço da comunidade”? Pois é, não está mais. Pelo menos não através de vídeo games, que estão cada vez mais caros, fato que estraga o Natal da meninada por aí. E esta história impactou também no futebol brasileiro. O Fluminense é um clube orgulhoso por suas conquistas eletrônicas e tapetônicas, mas pelo menos as eletrônicas estão encerradas. Depois da Sony divulgar preço do PlayStation 4 no Brasil, que chega a R$ 4.000 – quase o preço de um juiz da Série C -, os torcedores tricolores lamentaram a perda das conquistas internacionais do clube.
Apesar de parecer estranha, a lógica da história é evidente. Se antes o clube carioca só conseguia vencer títulos internacionais – como a Libertadores – no vídeo game, agora, nem no mundo dos games. Por isso, houve uma onda de lamentação entre os fãs do pó de arroz. Joniclas da Moura, o Florzinha, conversou com o Olé do Brasil e demonstrou sua indignação:
“Tradicionalmente, a nossa diretoria compra títulos, juízes, acessos e tudo mais. Mas comprar um vídeo game por 4 mil reais é descabido. Agora, oficialmente, é o fim do sonho da Libertadores, porque nem no vídeo game teremos essa taça”, lamentou.
Celso Unimed Barros, dono do Fluminense, disse que, desta vez, não poderá ajudar o clube: “Conquistar a América é uma obsessão eterna, antes apenas no mundo real, mas agora será no mundo dos jogos de vídeo game também. Se fosse em outras épocas, eu até compraria uns 300 mil aparelhos para distribuir e dar uma gota de alegria a essa torcida sofrida, mas do jeito que estou rasgando dinheiro no Fluminense, não posso assumir este novo custo”, disse.
Você, caro leitor, deve estar se perguntando: e o Botafogo, não está dando adeus aos títulos em jogos de vídeo game também? Não, pois os jogos são tão reais, que o Botafogo está na fila de títulos virtuais desde 1998. Portanto, nada mudou.